Ceticismo

É uma concepção filosófica bem antiga. Seu fundador foi Pirro de Elida, por volta do ano de 360 a.C já que podemos considerar o conhecimento a partir da relação sujeito e objeto, tal conceito no ceticismo é descartado, pois o cético é aquele que não dá nenhuma importância e nem considera o objeto como fonte de contribuição para o nosso conhecimento.
Para o cético o objeto não nos fornece nenhuma fonte segura de juízo, e em alguns casos até ignoram ou nem veêm o objeto. A esta altura cabe aqui a seguinte pergunta: qual é o ponto de atenção do cético se não é o objeto? A resposta exata seria o sujeito. Como já vimos antes que o objeto é completamente ignorado. Sua atenção se volta aos fatores do conhecimento exclusivamente, para o sujeito. A partir daqui o conhecimento passa a ser estruturado e baseado nas circustâncias anteriores, bem como o mundo social, o meio, círculo cultural e convívio comunitário, entre outros. O conhecimento e o seu desenvolvimento. Agora não depende do mundo concreto e sim de um mundo abstrato, se fazendo assim não mais necessário a importância do objeto material.
Mas qual o motivo que levou os céticos desconsiderarem os objetos? Segundo alguns céticos seria a insegurança, pois os objetos sempre nos apresentam ou nos colocam em dúvidas em algumas coisas. O ceticismo não acredita que todo o conhecimento adquirido do objeto seja completamente verdadeiro. Neste sentido, só cabe ao sujeito á capacidade de estar buscando o que é de mais puro e verdadeiro, eliminando aos poucos o que é falso visando o alcance de um saber absolutamente seguro.
.............................. Postado e Revisado por: Wagner Alexandrino e Fernando B. Cordeiro