Empirismo

É, juntamente com o racionalismo, um dos paradigmas fundamentais da filosofia moderna em sua primeira fase (séculos XVI ao XVIII). Caracteriza-se pela valorização da experiência sensível (pelos sentidos humanos) como fonte de conhecimento. A concepção de conhecimento do empirismo tem como ponto de partida o método indutivo (do particular para o universal), a probabilidade, sendo que a ciência baseia-se no método empírico e experimental, isto é, na formação de hipóteses, na observação, na verificação e teste de hipóteses com base em experimentos (acumula-se várias fontes particulares para generalizar e tornar uma hipótese universal, método científico/lógica aristotélica [ex.João têm dois olhos, Pedro têm dois olhos, Lucas têm dois olhos; Eles são homens, logo, Todo homem têm dois olhos]). O empirismo se opõe ao racionalismo (a razão é a fonte do conhecimento humano), e este constata que é a experiência a única fonte de todo o conhecimento. Para tal, temos um célebre exemplo: “o espírito humano está por natureza vazio, é uma tábua rasa, uma folha em branco onde a experiência escreve”. Tudo procede de experiência, dos fatos concretos. Seu verdadeiro fundador é John Locke (1632-1703). Este refuta a teoria das idéias inatas (idéias da pura razão [Descartes]). E este constata que a alma é um papel em branco e a experiência aos poucos vai escrevendo (a alma como mente). .............................. Postado e Revisado por: Alan Schneider e Cosme D. Potinhek

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